tag:blogger.com,1999:blog-3223331595608054190.post7372082449718998911..comments2024-02-26T15:24:36.606+00:00Comments on Etnografando com letras...: Por vezes são...O Galaicohttp://www.blogger.com/profile/13000532371118254152noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-3223331595608054190.post-55129436022768148562008-07-03T18:22:00.000+01:002008-07-03T18:22:00.000+01:00A distância ataca-nos de memórias como se de uma e...A distância ataca-nos de memórias como se de uma esquizofrenia latente se trata-se!<BR/><BR/>Todos os nosso sentidos ficam presos à nossa infância que se tem tornado num passado perdido para sempre. <BR/><BR/>Hoje já dificelmente alguem poderá viver essa hamonia com a natureza, esse modus vivendi, as tradições, as nossas gentes, os cheiros, cores e sabores... <BR/><BR/>Esta foi a forma de me confessar com a minha terra e dizer-lhe: "Até Sempre"!Elaneobrigohttps://www.blogger.com/profile/15919401140600010391noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3223331595608054190.post-28441892752588896002008-07-02T22:52:00.000+01:002008-07-02T22:52:00.000+01:00A mim a saudade já me deixou sem palavras para a d...A mim a saudade já me deixou sem palavras para a descrever!... Excelente texto, parabens!Cerquidohttps://www.blogger.com/profile/01025698559373747593noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3223331595608054190.post-43168867234520477302008-07-02T22:42:00.000+01:002008-07-02T22:42:00.000+01:00Incrível como os pequenos detalhes do dia a dia, p...Incrível como os pequenos detalhes do dia a dia, por muito rotineiros e pacatos que sejam, transformam-se por vezes em turbilhões de emoções.<BR/><BR/>Quando se ama uma terra a sensação é dura. Cruel mesmo. No fundo é amor...<BR/><BR/>A terra é como a mulher. Fecunda, rica, generosa e também dura, agreste ou até perigosa.<BR/><BR/>Quando amamos uma como a outra, quando a temos e detemos o privilégio do seu usufruto, não nos damos conta do quão precioso é este bem. Muitas vezes menorizamos-las, desprezamos-las e ambicionamos a dos outros. Valorizamos o que eles têm e que nós não temos.<BR/><BR/>Depois, a certa altura, num momento qualquer durante um dia normal, atarefado com a lide regular e rotineira, sentamos-nos.<BR/><BR/>São 10 ou 15 minutos que não temos nada para fazer. Não está ninguém ao nosso lado para enganar a saudade e distrair as ideias. Malogrado instante! Este que nos obriga a confessar-nos a nós próprios!<BR/><BR/>Neste preciso momento em que ficamos sós, lembramos-nos da única coisa que realmente trazemos sempre connosco sem por isso nos termos dado conta. <BR/><BR/>Esta coisa é o Amor incondicional. Seja à terra ou a uma mulher. Como uma onda de lembranças onde os cheiros, cores e sons se tornam tão vividos e tão necessários que somos levados a divagar pelo passado.<BR/><BR/>Nestes momentos de humildade e submissão ao destino, apreciamos o verdadeiro significado da nossa vida pois é precisamente aí que nos apercebemos do que realmente importa. O que realmente somos. De onde viemos e onde queremos ir.<BR/><BR/>Afortunados os que conseguem ter momentos destes. Momentos de clarividência e marcos miliários de um caminho vital que está a ser traçado nesta autobiografia que é a vida.<BR/><BR/>A terra e as memórias são tudo o que temos de real. Tudo o que iremos fazer mais tarde, todas as experiências que vamos ter não passam de distracções.<BR/><BR/>A única verdade reside no coração e, só com a franqueza, honestidade e permissividade que um momento de solidão nos entrega, podemos ter acesso a ela.<BR/><BR/>Amo-te Terra!O Galaicohttps://www.blogger.com/profile/13000532371118254152noreply@blogger.com