quarta-feira, 19 de outubro de 2011

sábado, 15 de outubro de 2011

"Famalicão" (1940) - Manoel de Oliveira

Mini Filme - Documentário de Manoel de Oliveira interessantíssimo em vários aspectos.

Retrata uma sociedade em fase de desenvolvimento pré-industrial. O momento onde o mundo rural começa a fundir-se com a modernidade.

Impressiona ver Famalicão, uma região hoje densamente povoada e fortemente marcada pelo caos urbanístico, aparecer ainda com um ambiente natural / paisagístico que, hoje, só é possível encontrar no Parque Nacional e terras à volta.

De referir que apenas 70 anos, menos do que a vida média de uma pessoa, passaram entre o paraíso Natural de uma terra com todos os recursos e potenciais possíveis de imaginar, e uma actualidade onde já nada poderá reverter a destruição Natural, Patrimonial e Social.

Qual será o nosso futuro e o futuro das nossas terras tendo em conta o rumo actual da civilização?

domingo, 18 de setembro de 2011

Pitões das Júnias - Encontro de um povo

Enquanto as autoridades falam e conversam sobre meios de promover as relações inter fronteiriças, através de complexas e inconsequentes medidas políticas, o povo, esse, demonstra que, com uma mero convívio, se alcança mais do que em meses fechados em escritórios.

Esse convívio das gentes das icónicas terras de Pitões demonstra, numa micro dimensão, que é bem simples juntar um povo que, no fundo, sempre foi o mesmo.


segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Visita de mês de Agosto: Senhora da Graça - Mondim de Basto

Mês de Agosto é mês de férias (menos para mim). Aproveitem o dia e façam uma visita a um dos mais belos locais da Gallaecia Bracarense!

sábado, 23 de julho de 2011

Galiza obtém reconhecimento oficial como território lusófono por parte da CPLP

O trabalho da Academia Galega da Língua Portuguesa obteve ontem o seu mais importante fruto até hoje, ao ser reconhecida como “Observadora Consultiva”, por proposta do governo do país que exerce a presidência da CPLP, neste caso o da República de Angola.

Todos os estados membros da CPLP apoiaram unanimemente a proposta angolana, que converte a AGLP a primeira entidade que, sem pertencer a um Estado membro, goza da condição de “Observadora Consultiva”. A Galiza é, aliás, a única nação lusófona que não integra a CPLP como membro de pleno direito devido a que carece de Estado próprio e que Espanha e as instituições autonómicas têm até hoje desprezado qualquer acordo com o âmbito de povos que no mundo se expressam na nossa língua.

Um passo em frente de importância histórica

O acontecimento de que informamos tem importância histórica por vários motivos: para já, afirma implicitamente a existência diferenciada da Galiza como nação sem estado que, apesar de estar submetida à soberania espanhola, faz parte de facto do espaço internacional dos países lusófonos, um dos maiores em termos de número de falantes no mundo.

Além do anterior, o reconhecimento atingido por uma entidade não governamental como é a AGLP deixa em evidência o abandono oficial que sofre o mais importante ingrediente identitário galego: a nossa língua, cuja política está em mãos de instituições inimigas da mesma ou, no melhor dos casos, irresponsáveis que até hoje têm desistido de dar ao nosso povo o papel que lhe corresponde como berço histórico do espaço internacional lusófono.

Enquanto a Real Academia Galega, ligada à oficilidade espanhola, leva décadas sustentando a visão isolacionista que do nosso idioma interessa dar ao Estado espanhol, a Academiga Galega da Língua Portuguesa, sem quase apoios institucionais, conseguiu em poucos anos que a CPLP afirme a legitimidade dos princípios reintegracionistas: os princípios da verdadeira soberania linguística galega.

Por último, e indo para além da significação linguística e identitária, este gesto vem demonstrar que é possível atingir conquistas sem contar com o apoio das instituições, agindo de maneira autónoma, como povo sujeito de direitos e sem complexos.

A decisão do Conselho de Ministros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, reunido no seu XVIII plenário em Luanda, reconheceu a existência da Galiza como território lusófono, termo internacionalmente aceite na atualidade para se referir ao que, em termos de genealogia histórico-linguística, deveria denominar-se “galegofonia”

Seja como for, do Diário Liberdade só nos resta enviar os nossos parabéns à Associação Galega da Língua Portuguesa e às entidades que nos últimos meses têm sustentado de maneira discreta, segundo agora comprovamos, efetiva, uma iniciativa importante para afirmar a nossa identidade linguística, que nos situa como nação soberana no quadro internacional da Comunidade de Países de Língua Portuguesa.

Sendo essa também a causa que move dia a dia o labor deste humilde espaço informativo, findamos estas linhas com uma saudação aos nossos leitores e leitoras da Galiza.

Parabéns ao Povo Galego!

Fonte: http://paranablogs.wordpress.com/2011/07/22/galiza-obtem-reconhecimento-oficial-como-territorio-lusofono-por-parte-da-cplp/#comment-264

Mais informações AQUI!

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Agora, digo eu, só falta a erradicação do termo Lusofonia e a utilização da palavra correcta: GALAICOFONIA.

Isso, porém, será um sonho que, muito provavelmente, nunca virá a ser realizado.

sábado, 9 de julho de 2011

sexta-feira, 10 de junho de 2011