sexta-feira, 4 de março de 2011

Da Cultura do Milho e do Granito...

No âmbito da realização da minha dissertação de Mestrado em Arquitectura tenho visitado alguns locais onde me tem sido possível observar algumas preciosidades que "escaparam" à "calamidade" referida no post anterior...
Até quando?


(Parada-Lindoso)

(Parada-Lindoso)

(Cidadelhe-Lindoso)

(Cidadelhe-Lindoso)

(fotos de Fernando Cerqueira Barros, Fevereiro de 2011)

1 comentário:

O Galaico disse...

Pois é caro amigo e colaborador.

"Até Quando" é uma expressão trágica que aponta sempre para uma inevitabilidade mais ou menos longínqua.

Quando as populações das zonas serranas e interiores reclamam "desenvolvimento", tem de ter cuidado com o que pedem.

Não porque o desenvolvimento é uma coisa forçosamente má em certos aspectos mas sim porque o desenvolvimento promovido pelo colonialismo lisboeta é atrasado e apenas olha para a rede de favores pessoais.

Rede essa que estende os seus tentáculos promíscuos de Melgaço a Sagres.

Felizmente, para essas zonas mais remotas, a cultura das novas gerações poderá permitir que sejam preservadas, à luz de teoremas mais civilizados, a genuinidade da sua alma. Essas, servirão do futuro de museus vivos do que outrora fora uma identidade regional.

Porém, muitas outras atrocidades estão a ser planeadas e executadas. Uma delas, um crime abominável, reúne o apoio (silencio) comprado pelo PS através dos tais favorzinhos entre cunhados.

Falo da barragem do Tua que vai dizimar uma das mais belas regiões do país tudo para que certos políticos possam ganhar largos milhões adjudicando-se as obras ás suas próprias empresas.