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sábado, 4 de dezembro de 2010

O Cantar Minhoto

É interessante como se criou o mito que o cantar minhoto envolve sempre cantar muito alto e, geralmente, desafinado. (por exemplo aqui)

Apesar de achar que não é suficientemente divulgado e, na maioria das vezes, executado com qualidade aceitável, tambem acho que é descartado logo à partida pela maior parte da sociedade (especialmente a Sul do país) sem ter hipótese de se afirmar e de mostrar, muitas vezes, a beleza que contem. De uma inexistente educação musical obter coisas fabulosas como o vídeo seguinte só está, na minha humilde opinião, ao alcance de povos que nasceram para isto...



(Cantadeiras do Vale do Neiva)

"Estes coros polifónicos, já existentes no século XVI, têm-se conservado na tradição artística do Minho, mas tendem actualmente a desaparecer, sem que nem pessoas cultas nem câmaras municipais se esforcem por manter a sua conservação, mediante prémios em concurso ou em certames públicos, pela ocasião de festas, romarias ou feiras anuais."
(...)
"Claro está, pelo respeitante à execução, que há naturalmente lotes de más, de sofríveis e de boas cantadeiras; mas as qualidades mais necessárias e que mais se apreciam na execução destes coros são: afinação, sonoridade e sustentação das notas, qualidades que chegam a ser realmente perfeitas nos grupos mais adestrados.
Junho de 1929."
in Cancioneiro Minhoto

Passados 80 anos, o que mudou?

Continua a não haver esforço da parte do pessoal do poder para tentar conservar estas relíquias.
Já não existem manifestações espontâneas destes cânticos...
Salva-se o trabalho de alguns grupos que, felizmente, fazem o que podem na tentativa de não deixar que estas belas tradições caiam no esquecimento...

Isto é folclore. E é belo!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Estado do Folclore I

Estava eu a ler um suposto sítio de divulgação e defesa do folclore (http://www.folclore-online.com) quando, por sorte, me encontro na página de opinião de um dos senhores entendidos no tema.

Quem se sentir interessado em dar uma visita e tiver a força de vontade de ler algumas das opiniões dos seus intervenientes, constatará que existem opiniões fundadas, mas na sua maioria (das que tive o prazer de ler) são ilusões do senhor que as escreve... corroboradas pelas suas mentes moldadas àquilo que eu chamo de folclore-à-musical! Isto é, "como se antigamente a vida dos nossos antepassados não passasse de um musical de Filipe La Féria "e fosse irreal existir pobreza, tristeza, cenas menos bonitas (embriaguez, desacatos, etc)... Ora, como os caros leitores já perceberam, a vida antigamente era muito diferente de hoje, mas não deixavam de existir estes problemas da sociedade, que existem... desde sempre! E por tanto, é perfeitamente aceitável que qualquer grupo os pretenda representar, pois não devemos ter vergonha da nossa história. Parece-me impossível que alguem com a minha idade consiga entender isso melhor que outros que são duas ou três vezes mais velhos que eu!

Tudo isto me deixou a pensar no estado da nação folclorista. Em que os seus dirigentes vivem dentro de bolhas. Uns são completamente imunes a todo o tipo de opiniões externas (às vezes, internas) deixando-se levar pela suas considerações folclóricas muitas vezes desprovidas de conhecimento, redundando quase sempre em casos de pura tristeza etnográfica. Quando são questionados sobre o assunto, enfiam a cabeça debaixo da terra ou tecem comentários sobre a não utilização de acessórios como pulseiras, piercings, tatuagens, etc... (Parece sempre melhor dizer o óbvio, que nada dizer...)
Outros, por sua vez, são dotados de opiniões influentes e por vezes sentem-se no direito de usar essa sua influência para tentar destabilizar, ridicularizar e menosprezar o trabalho de muitos outros que se esforçam para manter vivas e fieis as tradições da nossa gente. Infelizmente, isto é feito para promoção (ou por vingança) pessoal e nunca para a melhoria do folclore. E casos há que essas opiniões são ridículas, indo mesmo contra aquilo que é verdade!

No movimento folclórico há que ter espírito aberto para a crítica, mas temos sempre de exigir o respeito que nos é devido. Só assim podemos avançar e tornarmo-nos os verdadeiros arautos da tradição que muitas vezes dizemos ser...

Aqui deixo o email que envio para esse portal, relativamente a esta opinião http://www.folclore-online.com/textos/carlos_gomes/miseria_nao_folclore.html que se dirige ao grupo do qual faço parte e nela o autor acusa de ser gerido por pessoas com "mentes deformadas"...

Aqui está o email:

Boa Tarde,
Tenho lido algumas opiniões sobre folclore neste portal, entre as quais constam as do Sr. Carlos Gomes, nomeadamente esta http://www.folclore-online.com/textos/carlos_gomes/miseria_nao_folclore.html que se refere ao grupo do qual faço parte.

Venho expôr o meu desagrado quanto a esta publicação não querendo deixar de lamentar o número de leitores que certamente ficaram impressionados negativamente sobre a Casa do Concelho de Ponte de Lima e seu grupo folclórico. Ideias estas que colocam em causa o bom nome das pessoas que em Lisboa se esforçam por dignificar e representar a vila mais antiga de Portugal. No referido texto, o autor considera a representação feita pelo grupo folclórico um “degredo humano”, só proveniente de “mentes deformadas” que, segundo o mesmo, não sabem nada de folclore. O que por si só já é ofensivo que chegue e suficiente para não ser considerada uma publicação digna. Devo dizer que a cena retratada é um pequeno desentendimento entre dois homens, um dos quais simulando ter uma pinga a mais. Algo comum e frequente no tempo dos nossos avós, como qualquer pessoa atenta e inteligente concluirá!

Sendo uma das mentes ligadas ao citado projecto, constato que o mesmo opta por transformar uma representação fiel num conto de fadas, em que as realidades sociais da época são ignoradas deliberadamente em prol de um espectáculo vazio e fútil idealizado em tempos que já lá vão. Ao contrário do cronista não tenho, nem têm os elementos do grupo, vergonha de nenhum dos aspectos da sociedade dos séc. XIX/XX e achamos que apresentar apenas a parte rica e alegre da sociedade é insultar o senso comum dos espectadores. O reconhecido etnógrafo Giacometti já há 40 anos pensava assim e o Sr. Carlos Gomes, tanto tempo depois, ainda não conseguiu alcançar um nível cultural capaz de o fazer entender a beleza das mais simples e menos "dignificantes" características populares...

É de estranhar, no entanto, que não teça comentários ao facto deste rancho folclórico não ter quaisquer um dos erros mais frequentes (alguns até falados nas outras crónicas do autor) que por aí se vêem, que vão desde lavradeiras que ostentam riquezas em ouro (que dariam para comprar casas, quintas e gado), moças de pernas descobertas (que achariam os pais delas?), pés a martelarem o palco com toda a força (imagine-se descalços e no chão!), entre outros casos irreais que certamente lhe passam à frente todos os dias mas que, admiravelmente, o seu olho clínico não analisa neste caso por não ser estimulado pelo ódio imensurável que parece ter à Casa do Concelho de Ponte de Lima. Talvez movido por esse sentimento necessita de manifestar o seu desagrado publicamente por uma cena que é real, de modo algum insolente ou desleixada, comum à vida dos nossos antepassados, que qualquer idoso poderá corroborar. É senso comum as rivalidades que haviam entre aldeias, muitas vezes agravadas por cortejos a moças de lugares vizinhos ou, numa romaria, por uma desgarrada mais provocadora, uma pinga em excesso ou por um desacato na compra de gado. Seria apagar um pouco da nossa história se deixássemos estas situações de lado.

Sou, como referi, uma das pessoas ligadas à parte do folclore na respectiva casa, tenho todo o gosto em ouvir e debater ideias que possam vir a melhorar o grupo do qual faço parte. Lamentavelmente, o uso dos conhecimentos folclóricos do cronista é idêntico ao da sua educação. Há uma certa dificuldade em aplicar ambos correctamente…


Infelizmente, talvez por falta de humildade e sensatez, este senhor, que até foi um dos fundadores da Casa do Concelho de Ponte de Lima e que há mais de 15 anos não a frequenta, decidiu expor as suas ideias neste portal (e não só) em vez de se endereçar directamente aos responsáveis, como qualquer sócio activo e preocupado tem o direito e dever de fazer.
Com uma atitude diferente teria todo o gosto em esclarecê-lo sobre as representações do Rancho Folclórico da Casa do Concelho de Ponte de Lima e (talvez) até sobre folclore em geral.
É uma pena, pois este tipo de publicações mancham o trabalho de quem todos os dias luta em prol do folclore nacional!

Para mim é chegada a hora de se acabar com estas situações deprimentes que em nada dignificam o folclore e fazer-se ouvir uma voz mais verdadeira que só pode ser atingida quando todos se decidirem a discutir o folclore na sua essência, sem interesses pessoais, sem guerras...
Para quando?

Cumprimentos,

FIM DO EMAIL

Esta opinião é pessoal e não necessariamente partilhada pelos outros autores d'O Galaico.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

António Ribeiro - O Gaiteiro do Porto

"Música tradicional portuguesa e galega. Toca António Ribeiro, coñecido tamén polo alcuño "O Toni das Gaitas", gaiteiro do Porto. O xeito tradicional de tocar en Portugal é con dixitación pechada, o mesmo ca en Galicia. Gravado o 10/11/2007 en Pontevedra durante a Mostra de Patrimonio Cultural Inmaterial Galego-Portugués."









quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Feiras Novas de Ponte de Lima

Ponte do Lima belhinha
Minha terra, meu encanto
És princesa, és raínha,
Do Lima que te quer tanto

Já cheira às Feiras Novas...

Já sou mais como um calendário das festas do que um participante activo deste blog. Hoje venho cá escrever sobre maior de todas elas!

É já este fim-de-semana!

Estas festas tradicionais em honra de Nossa Senhora das Dores, mais conhecidas por “Feiras Novas”, foram criadas em 1826 pelo rei D. Pedro IV, tendo ficado populares por este nome para as distinguir das feiras quinzenais - as mais antigas do país! – ja mencionadas no foral concedido por D. Teresa a 4 de Março de 1125.
Ao contrário das feiras velhas, que têm a duração de apenas um dia, as Feiras Novas
têm duração de 3 dias e são realizadas no 3º fim de semana de Setembro.

No entanto, para quem lá vai, sabe que os três dias marcados no cartaz são uma síntese do que é no fundo, uma semana de festa... Até porque o frenesim começa logo na Quatra-Feira anterior (hoje, portanto) com o Encontro de Tocadores de Concertina da Vila, evento relativamente novo que foi criado com o reavivar do instrumento. As animações continuam por Quinta-Feira até chegar à noite dos fados, Sexta-Feira, sendo que todos os dias é possivel ouvir a concertina e os cantares pelas ruas da antiga vila!

O grande dia da festa, ou digamos, o mais profano, será Sábado, onde a afluência de gente é inimaginável. Isto, claro, devido ao aparecimento do veículo automóvel, pois antes passavam-se todos os dias na festa, sem regressar a casa, pois ir e vir a pé para quem, como os meus antepassados, morava longe, tornava-se cansativo. Mas, como estava a dizer, é neste dia onde a festa atinge o seu pique, depois do Cortejo Etnográfico (das freguesias) à tarde, chegam as Rusgas, á noite! Concertinas, cantares ao desafio, cavaquinhos, danças, reques, bombos, ferrinhos, castanholhas, cantigas centenárias, uma amostra do que corre no sangue minhoto, ou como alguns cá por baixo (por Lisboa) lhe chamam, a Alma Minhota! Só quem la vai pode sentir...

Chega então o Domingo, com a sua Noite do Fogo, na velhinha Ponte! Mas trás tambem o Cortejo Histórico e mais tarde, o Festival de Folclore no Campo do Arnado e na Praça Paço do Marquês (este ano com todos os grupos presentes, incluindo o de Lisboa e o de França).

Em todas as festas há (pelos menos) um dia dedicado à Igreja, em Ponte de Lima esse dia é a Segunda-Feira, feriado municipal. Onde se dá uma imponente procissão em honra da santa venerada, a Senhora das Dores! É incrível ver ainda a grande afluência de pessoas, depois de várias noitadas, mostrando o outro lado do ‘ser’ Minhoto. O lado religioso.
Saliente-se ainda, no fim do dia, a actuação de um grande grupo de música de raíz tradicional, os Quatro Ventos.

Quem poder ir, vá. E verá que isto não são apenas estórias...

Tenho a minha concertina preparada, pois daqui a umas horas rumo a casa! Ao Cerquido e a Ponte de Lima!

Vivam as Feiras Novas!

PS: Quem quiser ver o programa, pode fazê-lo aqui: http://www.cm-pontedelima.pt/pagina/imagens/FNProg2008.pdf

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Romaria Limiana 2008

Por aqui se fala em saudades...

Para quem está longe da terra não há como matá-las revivendo uma romaria com os conterrâneos... e não só!

Para quem quizer ir ver, em Lisboa, já neste Domingo (6 de Julho)



09h00 - Abertura da Romaria

10h00 - Jogos Tradicionais

11h00 - Missa Campal

12h30 - Piquenique

14h30 - Banda de Música de Estorãos

15h15 - Rancho Folclórico da Casa do Concelho de Ponte de Lima

16h00 - Grupo Etno-Folclórico de Refoios

16h45 - Rancho Folclórico da Casa do Minho

17h15 - Grupo de Cavaquinhos da Casa do Concelho de Ponte de Lima

18h00 - Cantares ao Desafio

20h00 - Encerramento

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Esta é...

Quando se fala de Folclore logo os meus ouvidos dão sinal. Activa-se o sistema e logo tenho de partilhar a minha opinião. É practicamente infalível e muitas vezes doentio e outras trazendo problemas. Mas, ser minhoto não é fácil!

Ora falou-se em "melhores grupos folclóricos"... de Viana!

Para começar devemos deixar bem claro que Folclore e grupos folclóricos são coisas diferentes, pois não é (ou não parece) objectivo desses tais grupos a representação fiel do que é sagrado! Sim, pois a história de Portugal - a nossa história - é sagrada!...

Então mas afinal o que é Folclore? O que é ser minhoto? O que é ser português? É ter trajes brilhantes? Falar com pronúncia? Aplaudir a selecção nacional?!

Sejamos honestos, a música e dança folclórica nunca poderão competir com a 'moderna'. Primeiro porque a primeira não pode ser apenas recreativa. Terá de ser algo mais, algo que nos ensine um pouco mais!... Uma história, um romance, uma disputa, uma fé... não apenas um mero entretenimento como é, vá, uma ida ao circo. Com isto digo e sublinho que a segunda nunca poderá ser mais portuguesa que a primeira!... Mas às vezes, muitas vezes, vezes demais, parece...

A palavra folk-lore foi criada para designar as tradições de um povo numa região...

Falando de Viana da Foz do Lima, como me pediram... é dificil avaliar quem será melhor. Diz-se que Viana é a capital do folclore (1ª mentira - o folclore é global!) depois porque os grupos de Viana têm anos e anos de aperfeiçoamento das suas mentiras... e claro, em alguns casos do seu folclore também!...

Podereis discordar comigo, mas existe um certo 'abuso' no 'folclore' vianense. Um mostrar que é exagerado. Como se tudo o que se fizesse, fosse para mostrar ao público... isto é um pouco incoerente sabendo nós que as pessoas dançavam para elas próprias, para namorar, para se divertirem umas com as outras. Não é o que parece!... (isto não é so de Viana, mas é lá onde se leva ao extremo, na minha opinião!)

Não sejamos péssimistas em tudo, terão provavelmente o melhor trajar de todo o Alto Minho, à exepção de dois ou três trajes em quatro ou cinco grupos fora do concelho! Refiro-me claro, aos melhores (= mais conhecidos) grupos de Viana.

Mas mais uma vez, não passam de grupos de danças folclóricas (!)... onde estão o pregões? Os canticos de trabalho? Os cantares religiosos? As toadilhas de aboiar e de abaülar? Dos cegos? De embalar? Os cantos dos velhos romances? (como diria Gonçalo Sampaio!) As feiras? As romarias? Onde está afinal, aquilo que é de facto mais folclore?

Na minha visão perfeccionista os 'melhores' são apenas razoáveis porque mostram pouquíssimo do que deveriam mostrar!... Isto no geral e não apenas em Viana!

Então, mas qual o melhor? O melhor de Viana!
Dentro desta mediocridade escolheria, talvez, o GF de Santa Marta pelo trajar e dançar (ainda que desfazendo de várias danças). No cantar, deixam todos muito a desejar!... Não esquecer que cada um terá algo bom a aproveitar (os vários trajes mencionados por Cláudio Basto, o Saracú de Lanheses, a Contradança de Perre, etc) mas no geral opto por Santa Marta!

Pessoalmente acho que existem outros melhores em termos de recolhas de danças e de apresentação em palco!...

(Lamenta-se a qualidade do som!... Mas atente-se à apresentação do Grupo Folclórico de Santa Marinha de Mogege - Famalicão)

É pena que muitos estejam a léguas de ser realmente um baluarte do folclore minhoto e português como se quer fazer crer (e já se fez muito!) para que um dia, que viajemos por qualquer parte do mundo possamos, através do nosso telemóvel de última geração (...), mostrar com todo o orgulho esse tal fenómeno... e finalizar:

Contemplai,
Esta é a ditosa Pátria minha amada!

terça-feira, 20 de maio de 2008

A Pátria honrae que a Pátria vos contempla!

Estranho titulo para apresentação, que já tarda...

Afinal não basta só aparecer o nome como colaborador, convém produzir e dizer algo que valha a pena ler (que é a parte mais complicada!).

Já se falou por aqui que o salvador desta nossa cultura terá de ser o Alto Minho... (não terá sido bem isto, mas alterar o sentido das expressões é um dos meus passatempos!).

Falando mais sério... Culturamente e refiro-me às associações que lutam para manter vivas as tradições das terras do Alto Minho (os Grupos Folclóricos) existe um certo bairrismo, explicado talvez pelo atraso que já se falou aqui, que faz com que o movimento não avance mais... que esteja estagnado, preso em guerrilhas sem sentido em que uma é a "Rainha do Folclore", outra o "Berço do Folclore" e outras séries de titulos sobre uma «coisa» que afinal sempre existe em todo o lado e em todos os tempos...

Esta desunião partida de uma ignorância que parece não ter fim leva-nos a contar uma história que não é verdade... afinal o que mostram eles do que é ser minhoto? Se já pronúnciam os v's em detrimento dos b's? Se dançam modas inspiradas em danças de discotecas africanas?! Cada dia que passa estes embaixadores do Folclore estão menos minhotos e mais globalizados... Onde pára a nossa cultura?

Para nos salvar-mos é preciso ter orgulho no que temos e somos, não reescrever a história ao nosso bel prazer... Honrar a Pátria é mostrá-la como ela é ou já foi ao mundo...!

Termino por aqui, sem me querer alongar muito neste primeiro post. Não quero passar a ideia que tudo é mau. Não é. Mas algo precisamos de fazer para salvar esta nossa identidade.

Aqui fica um mau exemplo...

(A partir do minuto 2:55 ainda fica mais minhoto...)

Inté!